PROJETO
ÁGUA CONSUMO CONSCIENTE
A
superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a
maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o restante
2,5% está concentrado em icebergs e geleiras, sendo que só 0,007% vai para os
rios, lagos e reservatórios da superfície do planeta.
Importância da água na nossa vida.
Importância da água na nossa vida.
Se
o nosso planeta tem tanta água, como se pode dizer que ela é escassa? Acontece
que 97% da água existente na Terra é água do mar, portanto água salgada,
imprópria para consumo humano ou na indústria. Assim, apenas 3% é água doce. Mas
isso não é tudo. Dos 3% de água doce, mais da metade (1,75% do total) é água
congelada, localizada nos polos; e outra parte (1,243% do total) é
principalmente água subterrânea, cujo aproveitamento é bem mais caro. Assim,
sobra apenas uma parcela mínima de 0,007% de água boa e facilmente
aproveitável. E este restinho de água boa está sendo poluído ou desperdiçado
pela humanidade. Metade dos rios do mundo já estãopoluídos por esgotos,
agrotóxicos ou lixo industrial.
Escassez
de água no Brasil
O
Brasil é um dos países mais ricos em água do planeta. Cerca de 12% da água doce
superficial disponível na Terra estão aqui. Essa água, porém, tem uma
distribuição muito desigual. A região Norte, com 7% da população, possui 68% da
água do Brasil; enquanto o Nordeste, com 29% da população, possui 3%; e o
Sudeste, com 43% da população, conta com apenas 6%. Só a Amazônia tem 80% da
água existente no Brasil.
Além
disso, o desmatamento e a poluição dos rios tornam essa situação ainda mais
séria. Em consequência disso tudo, quase metade dos brasileiros (45%) não têm
acesso a serviços de água tratada e 96 milhões de pessoas vivem sem esgoto
sanitário.
Como
se não bastassem esses problemas, os brasileiros ainda desperdiçam 40% da água
tratada fornecida aos usuários. Cada pessoa necessita de 40 litros de água por
dia, mas os brasileiros consomem 200 litros (e os norte-americanos, mais de
500).
A
agricultura é o setor que mais consome água no país, cerca de 60% do total. As
residências respondem por 22% e as indústrias por 19% do consumo. A região
semiárida do Nordeste brasileiro é a que mais sofre com a falta de água; e por
isso existe, há muitos anos, a ideia de levar parte das águas do Rio São
Francisco para outros rios daquela região. Especialistas dizem que, através de
canais e com bombeamento, é possível levar água a 200 municípios e a 6,8
milhões de habitantes do Nordeste, além de reativar 2.100 quilômetros de rios
secos e irrigar uma área de 300 mil hectares.
Esse projeto é tão ambicioso quanto polêmico. E não faltam especialistas contra sua execução, alegando que o Rio São Francisco não tem água suficiente para ceder a outros rios; que a tendência é ele ter cada vez menos água; que a água desviada irá favorecer principalmente projetos agrícolas e não as residências; que não se sabe o que acontecerá com os peixes, as aves e os microrganismos que vivem no São Francisco ou em suas margens. Mas o fato é que o atual governo federal determinou o início das obras e o projeto já está sendo executado.
Esse projeto é tão ambicioso quanto polêmico. E não faltam especialistas contra sua execução, alegando que o Rio São Francisco não tem água suficiente para ceder a outros rios; que a tendência é ele ter cada vez menos água; que a água desviada irá favorecer principalmente projetos agrícolas e não as residências; que não se sabe o que acontecerá com os peixes, as aves e os microrganismos que vivem no São Francisco ou em suas margens. Mas o fato é que o atual governo federal determinou o início das obras e o projeto já está sendo executado.
No século atual, as
guerras deverão ser não mais por razões políticas ou pela posse de jazidas de
petróleo como até agora, mas principalmente pela água. Aliás, em 1967 já
aconteceu algo parecido: no Oriente Médio, os árabes fizeram obras para desviar
o curso do Rio Jordão, o mais importante da região, e de seus afluentes. Como
isso cortaria boa parte do abastecimento de água de Israel, o governo deste
país ordenou o bombardeamento da obra, acirrando ainda mais a rivalidade com os
países vizinhos.
Rios de nosso Estado.
Usina Hidrelétrica Machadinho/RS
É a maior Usina de
Santa Catarina com uma capacidade instalada de 1.140MW, e está a 18km do
município.
A Usina Hidrelétrica Machadinho - CArlos Ermírio de Moraes (UHE Machadinho) está
localizada na divisa dos estados
de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, entre os municípios de Piratuba (SC)
e Maximiliano de Almeida (RS). O empreendimento começou a operar em fevereiro
de 2002, utilizando o potencial hidrelétrico do Rio Pelotas, principal afluente
do Rio Uruguai, que forma uma das maiores bacias hidrográficas do Sul do Brasil.
Considerada
um marco na história das hidrelétricas brasileiras, sua construção foi
resultado do esforço conjunto de acionistas, dos parceiros em todas as fases do
empreendimento, dos governantes e de uma equipe de profissionais que
possibilitou sua construção em tempo recorde, com uma antecipação de 17 meses
em relação ao cronograma original.
Funcionamento da usina:
A passagem da água
dentro da usina para a produção de energia elétrica compreende algumas fases:
Tomada
d’água: com três condutos leva a água até as turbinas cada
uma delas tem 97m por 8m de diâmetro.
Bolas amarelas:
servem para sinalização para os barcos.
Comportas:
São
8 e juntas pesam 129 toneladas. Elas são abertas quando o lago atinge sua
capacidade máxima.
Vertedouro:
o
vertedouro é o lugar onde a água escoa quando as comportas são abertas sua
capacidade máxima é de 35703 m3.
Barragem:
é
a sustentação pela qual se retém a agua usada na produção de energia elétrica.
Canal de fuga: onde
sai a agua da geração de energia.
Túneis
de desvio: foram construídos na época de construção
da usina para desviar o curso do rio Pelotas.
Galeria
de drenagem: tem a função de drenar a água da rocha
para aliviar a pressão das estruturas internas.
Sala
de controle: funciona 24h por dia. É através dessa
sala que saem todos os comandos da usina.
Imagens
da Usina Hidrelétrica de Machadinho:
Geleiras
Geleira ou glaciar é uma grande e espessa massa de gelo formada em
camadas sucessivas deneve compactada
e recristalizada, de várias épocas, em regiões
onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se
desloca lentamente, em razão da gravidade,
relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial.
As geleiras
ou glaciares podem apresentar extensão de vários quilômetros e espessura que
pode também alcançar a faixa dos quilômetros. A neve que restou de uma estação
glacial dá-se o nome de nevado (usa-se também o termo alemão Firn e
o francêsnevé). O nevado é uma etapa
intermediária da passagem da neve para o gelo. À medida que se acumulam as
camadas anuais sucessivas, o nevado profundo é compactado, recongelando-se os
grânulos num corpo único.
O gelo das
geleiras é o maior reservatório de água doce sobre
a Terra,
e perde em volume total de água apenas para os oceanos.
As geleiras cobrem uma vasta área das zonas polares mas
ficam restritas às montanhas mais altas nos trópicos.
Em outros locais do sistema solar, as grandes calotas polares de Marte rivalizam-se com
as da Terra.
Dentre as características geológicas criadas pelas gelerias estão as morenas ou moreias terminais ou frontais, mediais, de fundo e as laterais, que são cristais ou depósitos de fragmentos de rocha transportados pela gelaeira: os vales em forma de U e circos em suas cabeceiras, e a franja da geleira, que é a área onde a geleria recentemente derreteu.
Tratamento da Água
Do total
da água existente no planeta, 97,5% corresponde à água salgada e o restante
(2,5%) à água doce. Destes, 68,9% estão nas calotas polares, 29,9% nos
reservatórios subterrâneos, e apenas 1,2% disponíveis como águas superficiais.
Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 63,9% dos 5.507
municípios brasileiros têm abastecimento de água por meio de rede de
distribuição. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a falta de
saneamento resulte em uma morte infantil a cada 20 segundos.
A CORSAN,
preocupada com estes dados, leva água tratada para 98% da
população das cidades abastecidas pela Companhia.
A água,
embora indispensável ao organismo humano, pode conter substâncias (elementos
químicos e micro-organismos) que devem ser eliminados ou reduzidos a
concentrações que não sejam prejudiciais à saúde.
As
Estações de Tratamento de Água (ETAs) foram criadas para remover os riscos
presentes nas águas das fontes de abastecimento por meio de uma combinação de
processos e de operações de tratamento.
O
tratamento da água superficial consiste nas seguintes etapas:
-Captação: retirada de água
bruta do manancial;
- Adução: caminho
percorrido pela água bruta até a Estação de Tratamento de Água;
- Mistura rápida:
adição de um coagulante para remoção das impurezas;
- Floculação: onde ocorre
a aglutinação das impurezas;
- Decantação: etapa
seguinte, em que os flocos sedimentam no fundo de um tanque;- Filtração:
retenção dos flocos menores em camadas filtrantes;
- Desinfecção: adição
de cloro para eliminação de micro-organismos patogênicos;
- Fluoretação: adição
de compostos de flúor para prevenção de cárie dentária;
- Bombeamento para as redes e reservatórios de distribuição.
- Bombeamento para as redes e reservatórios de distribuição.
A CORSAN
mantém todo o volume de água tratada dentro dos padrões de potabilidade
exigidos pela Portaria Nº 2914/2011 do Ministério da Saúde através do controle
de qualidade realizado nas ETAs e Poços ou Fontes através de 341 Laboratórios
físico-químicos e 171 Laboratórios bacteriológicos. Além disso, a Companhia
ainda conta com um Laboratório Central o qual complementa a execução das
análises exigidas pela Legislação Federal. Esse Laboratório é acreditado pelo
INMETRO segundo os critérios da ISO 17025, que garante sua competência técnica.
Nas
localidades atendidas por poços e fontes, geralmente a água
subterrânea necessita apenas das etapas de desinfecção e fluoretação para
torná-la potável.
Poluição das águas
A água é um bem
precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a
poluição de fontes importantes podem ocasionar a falta de água doce muito em
breve, caso nenhuma providência seja tomada.
As principais causas de
deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por
poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza,
através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem
controle.
Problemas gerados pela poluição das
águas segundo Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos
internacionais, demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso
planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Um
milhão não tem acesso à água potável. Em virtude, desses graves problemas
espalham-se diversas doenças, como diarreia, esquistossomose, hepatite e febre
tifoide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano.
Embora
muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos
mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água deva estar
presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve
economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas consequências
num futuro pouco distante.
Fonte: http:∕∕viagem.catracalivre.com.br.brasil.html